A fertilização in vitro (ou FIV) auxilia milhares de casais em todo o mundo a realizarem o sonho de terem filhos. Essa é uma das técnicas de reprodução assistida mais efetivas, mas ainda é cercada por alguns mitos. Reunimos abaixo 5 mitos sobre a fertilização in vitro para que você, leitora, veja o que é e o que não é verdade quando o assunto é a FIV.

1) É possível escolher o sexo do bebê.

Mito! A fertilização, quando obtém sucesso, proporciona uma gestação como qualquer outra, sem que exista a possibilidade de escolha prévia do sexo, cor dos olhos, nem nenhuma outra característica física.

2) Não existe idade limite para fazer fertilização in vitro.

Mito, mas com algumas exceções. A indicação da técnica é para mulheres que tenham preferencialmente, até 43 anos. Isso porque após essa idade a viabilidade do embrião, ou seja, a taxa de sucesso na gestação, cai consideravelmente. Porém, há casos de mulheres com mais de 43 anos que conseguiram sucesso no processo de fertilização.

3) Com a fertilização a gravidez é totalmente garantida.

Mito. Apesar de alcançar boas taxas de sucesso, a técnica de FIV não oferece 100% de garantia no sucesso dos resultados. Isso ocorre porque a implantação do óvulo depende de um grande número de fatores, e um dos principais é a idade da doadora dos óvulos.

4) O bebê gerado via FIV nasce com a saúde mais frágil.

Absolutamente mito! A partir do momento da fecundação e implantação, o restante da gestação ocorre normalmente, como uma gestação comum. O bebê gerado com o auxílio da FIV tem as mesmas possibilidades de desenvolvimento de um bebê gerado de outra forma.

5) Doenças hereditárias não podem ser prevenidas pela FIV.

Mito. Com o avanço da medicina reprodutiva, é possível que os pais recorram à seleção de embriões, utilizando aqueles que não possuem os genes da doença e evitando por exemplo que o bebê seja futuro portador de algum mal congênito que já atinja a família.