Os sintomas de depressão pós-parto, assim como o da depressão “convencional” muitas vezes chegam discretos e quase imperceptíveis. Engana-se quem acha que esse distúrbio é caracterizado por agressividade e extrema aversão a criança.
Na verdade, dificilmente ele chega a esse tipo de nível. De maneira geral, a mãe não consegue se sentir feliz com a situação em que se encontra. Pelo contrário, é tomada por uma tristeza, uma sensação de deslocamento e abandono.
E todos esses sintomas de depressão pós-parto acabam prejudicando a criação de vínculo entre a mãe e o bebê, e futuramente pode causar problemas no relacionamento de ambos.
Para saber mais sobre o assunto, continue lendo esse post, e descubra os principais sinais e como é diagnosticado a depressão pós-parto. Confira!
Principais sinais de depressão pós-parto
Os sintomas de depressão pós-parto muitas vezes chegam de maneira sútil. E como existe todo um tabu em torno dessa doença, muitas mulheres acabam tentando “ignorar” ou “fingir que eles não existem”.
Mas a identificação e rápida busca por um profissional é fundamental para o sucesso do tratamento desse distúrbio. Entre os principais sinais estão:
- Falta de prazer ou interesse em fazer em atividades diárias;
- Isolamento;
- Pensamento na morte ou suicídio;
- Grande ganho ou perda de peso;
- Distúrbios do sono;
- Distúrbios alimentares;
- Indisposição ou Inquietação constante;
- Muito cansaço;
- Excesso de sentimento de culpa ou indignação da condição de mãe;
- Dificuldade para tomar decisões e se concentrar em atividades rotineiras;
- Ansiedade;
- Desconexão com o bebê e pessoas ao redor;
- Pensamentos confusos e desorganizados;
Em casos mais graves, principalmente quando os primeiros sintomas de depressão pós-parto são ignorados, outros mais sérios podem surgir, tais como:
- Vontade extrema de prejudicar as pessoas ao redor, a si mesma e até mesmo o bebê;
- Mudanças drásticas de comportamento e humor;
- Pensamentos delirantes;
- Alucinações de diversos tipos.
O que pode desencadear a depressão pós-parto?
A depressão pós-parto pode ser gerada por uma série de fatores. Como o corpo e a mente da mulher passam por transformações grandes, tudo pode desencadear esse distúrbio.
Mas entre os principais fatores de risco estão:
- Gravidez não planejada;
- Histórico familiar;
- Falta de apoio do companheiro, família ou amigos;
- Quadro anterior de depressão;
- Estresse e ansiedade;
- Violência doméstica.
Como é feito o diagnóstico desse distúrbio?
O diagnóstico desse distúrbio é feito por meio da observação dos sintomas de depressão pós-parto. Eles surgem até quatro semanas após o nascimento da criança, e podem surgir em diferentes graus.
Apenas um profissional de saúde poderá avaliar os sinais e indicar se é esse realmente o distúrbio, ou se a mãe pode estar sofrendo outro tipo de doença. Além disso, ele indicará o nível do distúrbio e o melhor tratamento.
Dependendo do caso, o profissional pode indicar desde o acompanhamento de um terapeuta, até mesmo a prescrição de antidepressivos e terapias complementares.
Por isso, caso você identifique qualquer um desses sintomas de depressão pós-parto, não deixe de procurar um profissional. Esse tipo de distúrbio nunca deve ser encarado como fraqueza ou até mesmo “desvio de caráter”. Esse é um problema sério, que precisa de acompanhamento médico para ser tratado.