A estimulação ovariana é um procedimento aplicado nas modalidades de reprodução assistida. Ela age para promover o crescimento dos folículos ovarianos que de outra forma poderiam ser perdidos. A ideia é que eles liberem óvulos para futura fecundação, aumentando as chances de gravidez.
Trata-se de uma etapa importante nos tratamentos de fertilidade que envolvem fertilização in vitro, coito programado ou inseminação artificial. Para realizá-la, é preciso observar as particularidades de cada paciente, que incluem idade, reserva ovariana, tempo da infertilidade e condições como presença de endometriose, ovários policísticos, entre outros.
O procedimento conta com medicações hormonais e tem início nos primeiros dias do ciclo menstrual. Normalmente a duração é de 8 a 12 dias e o folículo é observado por ultrassonografia. Portanto, para entender melhor o tema, continue lendo este post e tire suas dúvidas.
Medicamentos para estimulação ovariana
Os remédios para hormônios atuam de forma a controlar e a imitar a atividade hormonal do organismo.
A escolha leva em consideração a resposta de reserva ovariana, tendo em vista fatores como idade, hormônio antimulleriano (AMH), índice de massa corporal, contagem dos folículos antrais e respostas anteriores à estimulação. São quatro respostas possíveis:
- Baixa resposta, para menos de 4 óvulos;
- Sub-ótima, de 4 a 9 óvulos;
- Normal (padrão ideal), de 10 a 15 óvulos;
- Hiper-resposta, mais de 15 óvulos.
Saiba quais são os medicamentos para estimulação ovariana.
– Estímulo aos folículos
São utilizados métodos orais e injetáveis. Os remédios orais administram as gonadotrofinas (FSH e LH) produzidas pela hipófise da mulher. Entretanto, os injetáveis simulam o efeito do FSH e do LH, que são hormônios do ciclo menstrual.
Eles podem ser obtidos por purificação dos hormônios naturais ou em laboratório. As injeções são geralmente aplicadas todos os dias.
– Controle da ovulação
O controle da ovulação é outro medicamento para estimulação ovariana. Porém, em sentido contrário do procedimento anterior. Afinal, há medicamentos também para inibir a ovulação. A ideia é evitar que a mulher ovule antes de ter os óvulos coletados.
Além disso, há a indução da ovulação, para preparar os óvulos para punção ovariana ou ovulação espontânea. O método é usualmente feito por medicações injetáveis.
– Endométrio
O endométrio precisa ser preparado para a gestação. Portanto, os medicamentos utilizados se relacionam à função do estrogênio e da progesterona. Eles são na forma de adesivos, cremes e comprimidos orais ou vaginais.
Como é escolhido o remédio ideal para estimulação ovariana?
Um dos fatores que norteia a escolha, é a de que o medicamento seja reconhecido no mercado e sua eficácia tenha sido testada. Os medicamentos não devem colocar os pacientes em risco de efeitos colaterais graves.
Além disso, considera-se a condição financeira, pois os custos dos remédios variam de acordo com a dose; e as respostas prévias, pois cada pessoa pode ter uma resposta diferente para um mesmo medicamento.
Deve-se ter em mente que o propósito de ter filhos deve ser encaminhado de forma a minimizar o número de ciclos. Nesse sentido, um tratamento adequado e minucioso de estimulação dos ovários contribuirá para o sucesso da iniciativa e para a gestação do bebê.
Gostou desse texto sobre estimulação ovariana? Então não deixe de conferir outros conteúdos relevantes, clicando aqui!