Você com certeza já ouviu falar de pessoas com dificuldades relacionada a reprodução humana. Conhecidos como filhos da ciência, essas crianças são concebidas a partir de uma parceria de duas áreas de estudo: a medicina e a tecnologia.
Siga nesse post para saber mais sobre as alternativas a reprodução humana.
Fertilização In Vitro
A fertilização in vitro é uma das técnicas mais famosas na reprodução humana. Essa técnica consiste em juntar óvulo e espermatozoide, nela a formação do embrião ocorre em laboratório e após ele é posicionado dentro do útero.
A taxa de sucesso da fertilização in vitro é cerca de 60%.
Filhos da ciência: Coleta de espermatozoides
Para obter espermatozoides algumas técnicas podem ser utilizadas. Há a possibilidade da captação por meio da masturbação em um coletor universal. Se na ejaculação não houver espermatozoides há a possibilidade de estimulação com hormônio ou punção do testículo.
Para homens que não apresentam espermatozoides na ejaculação, condição é chamada azoospermia, há a possibilidade de realizar cirurgia no testículo para a retirada dos espermatozoides que irão conceber os filhos da ciência.
Coleta de óvulos
A coleta de óvulos se faz um pouco mais complicada. Para isso hormônios são ministrados a fim de contribuir para a produção de mais de um óvulo e para que se possa calcular a data exata da ovulação.
Esses hormônios são ministrados por dez dias e o controle do processo é realizado por ultrassom. Quando chega o momento a mulher é sedada, os ovários são aspirados retirando assim os óvulos maduros.
Algumas das complicações que podem ocorrer em decorrência do procedimento são sangramento, dor abdominal, quadro infeccioso, entre outros. Porém, a intervenção costuma ser segura.
Cuidados
Nesse procedimento alguns cuidados precisam ser tomados. É indicado que o procedimento gere um filho por vez pois mais filhos podem trazer maiores complicações. Preciso cuidado para não hiper estimular o ovário, pois em casos mais graves pode provocar trombose e risco de morte, lembrando que essa é uma complicação muito rara.
Filhos da ciência: Inseminação artificial
A inseminação artificial, outro procedimento da reprodução humana bastante procurado, consiste em coletar sêmen e prepará-lo para a fecundação. Os Espermatozoides mais ágeis são concentrados e colocados no útero da mulher durante a ovulação. Essa intervenção para gerar filhos da ciência é muito parecida com o processo natural.
Nesse procedimento também é realizada estimulação da ovulação para a certeza de que haverá pelo menos um ou dois óvulos disponíveis e saber a hora exata de fazê-lo, assim como na fertilização in vitro.
Essa técnica também aumenta a probabilidade de gêmeos serem gerados. Porém os riscos também são aumentados de uma gravidez ectópica, em que o embrião se forma e desenvolve na trompa. A taxa de sucesso dessa intervenção é cerca de 30% de sucesso por mês.
O desenvolvimento médico e tecnológico também possibilita notar as alterações cromossômicas e doenças que o indivíduo pudesse vir a desenvolver e, com o avanço cada vez maior haverá possibilidades mais expressivas de alterar genes dos filhos da ciência para que não venha a desenvolver no futuro essas doenças e alterações.
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