Você já ouviu falar neste exame, mas não sabe o que é biópsia embrionária? Basicamente, a Biópsia é um procedimento que busca avaliar as alterações pouco comuns em células do organismo. Principalmente em relação ao tamanho e formato.
Ou seja, na prática, fertilização in vitro é um exame feito para analisar os embriões. Desta forma, é possível obter um diagnóstico Pré-Implantacional, onde há análise do embrião, antes de ser implantado na mulher.
Esta análise, busca verificar 23 pares de cromossomos. Dessa forma, é possível encontrar doenças cromossômicas e genéticas, assim como avaliar a possibilidade de abortos espontâneos.
Quando é feita a biópsia embrionária?
Agora que já possui uma ideia sobre o que é biópsia embrionária, vamos entender em qual período ela ocorre.
A realização da biópsia embrionária acontece após um ciclo de FIV, com objetivo de fazer uma busca por doenças genéticas ou então alterações cromossômicas antes mesmo da implantação do embrião no útero.
Geralmente, ela ocorre no quinto dia do desenvolvimento, na fase de blastocisto. Nesta fase serão extraídas células dos embriões. A partir daí os cromossomos normais são transferidos para o útero.
Risco da biópsia embrionária
Tão importante quanto saber o que é biópsia embrionária, é entender se este exame oferece algum risco.
No geral, a biopsia embrionária oferece riscos, assim como qualquer exame feito durante a gestação onde é preciso manipular o embrião. Mas existem muitas tecnologias avançadas, que estão conseguindo diminuir esses riscos, chegando a ocorrência em no máximo 5% dos casos.
Quando há necessidade de se fazer?
A biópsia embrionária não é necessária em todos os casos. Apesar disso, ela é de suma importância, para as pessoas que realizam a fertilização in vitro.
Este procedimento é indicado quando:
- A mãe possui idade avançada– Mulheres que possuem idade entre 38 e 40 anos, tem maiores chances de acabar desenvolvendo um embrião com formação defeituosa. Além das chances de aborto serem superiores, quando comparadas com mulheres mais jovens.
- Presença de gestação com cromossomopatias– Quando na família já há filhos com doenças cromossómicas, como: síndrome de Down ou síndrome de Turner. O médico acaba sempre solicitando a avaliação embrionária, para verificar.
- Doenças genéticas nos parentes– Caso haja histórico de doenças genéticas nos familiares mais próximos, deve-se fazer a análise do embrião. Isso porque ele pode conter genes portadores que o exame não acusou.
- Risco de Doenças ligadas ao sexo– Os casais que tenham doenças ligadas a algum dos sexos, como microdeleção do cromossomo Y ou hemofilia.
- Cariótipo com alteração– Normalmente o cariótipo é composto por 22 pares de cromossomos autônomos e um par de cromossomos que são sexuais. Se houver alteração numérica ou estrutural nos cromossomos, pode resultar em anomalias, devido à quebra ou recombinação desses cromossomos. Essa é uma condição que gera abortos espontâneos, então, surge a preocupação em avaliar através da biópsia o embrião.
Agora que você já sabe o que é biópsia embrionária, tenha uma conversa com seu médico e avaliem as necessidades de realizar este procedimento. Desta forma, vocês podem decidir o que é melhor para o seu caso.
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